Cris Cyborg Acima de Todas

Se no último sábado, tivemos em ação o maior expoente do MMA brasileiro em ação, neste sábado é a vez da maior lutadora a defender as cores verde e amarela entrar no cage. Na luta principal do Invicta 6, Cris Cyborg disputa o cinturão da categoria pena contra a holandesa Marloes Coenen.
As duas atletas já se encontraram anteriormente, quando Cyborg era a campeã do Strikeforce. E o que se viu foi uma dominante vitória de Cyborg, por nocaute técnico no terceiro round. Relembre como foi:

Desde então, a carreira de ambas passou por mudanças e um reencontro passou até a ser pouco provável.

Coenen desceu de categoria e, logo em sua primeira luta entre as pesos galo (na época, a categoria até 61kg era chamada de meio-médio), venceu a duríssima Sarah Kaufman para conquistar seu cinturão do Strikeforce, defendido na sequência contra a mesma Liz Carmouche que enfrentou recentemente Ronda Rousey. Mas, na sequência, veio a derrota para Miesha Tate e a briga entre a Zuffa e sua equipe, a Golden Glory, que teve origem na retirada de Alistair Overeem do GP dos pesos pesados da organização e culminou na demissão sumária de todos os atletas da Golden Glory do UFC e do Strikeforce.

Mas, pouco tempo depois, foi a vez de Cyborg ter problemas, sendo pega no exame antidoping após nocautear a japonesa Hiroko Yamanaka. Tal fato, somado a ascensão de Ronda Rousey e ao consequente maior interesse de Dana White pela categoria galo, fizeram com que Cyborg perdesse seu espaço no UFC e, posteriormente, assinasse com o Invicta FC, para onde Coenen já havia ido.

Que ambas são as melhores do mundo até 66 kg, ninguém duvida. O desempenho delas desde a saída do Strikeforce só reforçou a tese. Assim, nada mais justo do que colocá-las frente-a-frente mais uma vez.

Desde a primeira luta, Coenen mostrou bastante evolução no seu jogo, especialmente na parte em pé, onde foi amplamente dominada por Cyborg. O problema, para a holandesa, é que Cyborg usou o tempo em que ficou afastada do MMA para evoluir exatamente onde Coenen tem mais chance de surpreender.