quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Lyoto Machida analisa Belfort e Weidman mas lamenta não ter definido duelo contra Mousasi: Mais 30 segundos e teria vencido por nocaute!

Lyoto Machida analisa combate entre Vitor e Weidman e lamenta não ter acabado com combate - William Lucas/Inovafoto
Lyoto Machida analisa combate entre Vitor e Weidman e lamenta não ter acabado com combate – William Lucas/Inovafoto
Em sua segunda luta no peso médio, o brasileiro Lyoto Machida que venceu o armênio Gegard Mousasi, lamentou não ter vencido antes do final.
O lutador que venceu na decisão dos juízes e dominou praticamente todo o combate acredita que com mais 30 segundos teria definido a luta.
“Eu achei que foi uma luta técnica, mas que teve os dois buscando em certos momentos. Eu tentei conectar e ele também, no estilo dele, tentando buscar uma definição.
Foi uma luta técnica, mas uma luta forte, em que nós dois nos machucamos um pouco buscando o nocaute ou a finalização. Eu acho que se tivesse mais 30 segundos de luta eu teria ganho por nocaute.
No fim da luta eu encaixei um golpe de cima para baixo e ele sentiu, ficou de quatro, meio que se protegendo e pedindo pra parar.
Mas ali soou o gongo e a luta acabou naquele exato momento, me tirando a chance de finalizar o combate.
Mas diante um lutador no nível em que nós dois nos encontramos nem sempre dá para vencer por nocaute.
Foi uma luta muito dura, que todo mundo estudou para chegar ali e definir.” comentou Lyoto em entrevista ao site Combate.com.
Lyoto trabalha chutes para vencer armênio Mousasi - Wagner Carmo/Inovafoto
Lyoto trabalha chutes para vencer armênio Mousasi – Wagner Carmo/Inovafoto
Machida aproveitou para analisar os lutadores Vitor Belfort e Chris Weidman que se enfrentam no dia 24 de maio em Las Vegas, combate que interesse e muito o brasileiro já que Lyoto está próximo de ter sua chance para disputar o cinturão.
“O Vitor é um cara muito perigoso, que tem um golpe forte e tem uma boa velocidade e combinação no boxe, e tenta surpreender a cada luta com um golpe diferente, tentando buscar um novo caminho.
É um ponto forte dele e que eu tenho que estar atento. Mas eu já treinei com o Vitor, e conheço o jogo dele. Sei que ele mudou de lá pra cá, mas a essência dele eu sei qual é, e o conheço um pouco mais.
O Weidman é um cara novo que apareceu e que se destacou.
Tenho acompanhado desde a luta contra o Demian Maia, e vi que ele é um cara forte, consistente, que tem um wrestling muito bem definido, um chão muito bom, mas vejo muitos buracos no jogo dele em pé.
Ele é completo de MMA, mas não é um especialista na luta em pé. O meu estilo de luta não muda para enfrentá-lo, mas a estratégia muda.
Se eu tenho que chutar mais, socar, chamar para o meu golpe. A estratégia muda, mas o estilo, não.” apontou Machida.
Sem saber se será o próximo a disputar o cinturão, Lyoto não quer focar o assunto e está disposto a lutar mais uma vez caso a organização queira.
“Nada foi falado claramente, mas é lógico que eu quero uma disputa de cinturão. Mas não posso viver em função disso, dar cada passo na minha vida pensando nisso.
Se eu fizer isso, vou deixar de viver esperando uma resposta dos outros, e não minha. Eu tenho que dar a minha resposta, que é fazer o meu caminho.
Se tiver que fazer mais uma luta, eu faço, porque ela vai me deixar mais tarimbado para a disputa do cinturão.
Eu estou em um bom ritmo, lutando a cada três ou quatro meses no máximo, e isso é importante para esperar a chance de lutar pelo cinturão.” analisou o lutador.

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