Lutador enfrenta americano em estréia fora do país – Divulgação Koral
Um dos maiores nomes do jiu-jitsu brasileiro, Gilbert Durinho segue dando largos passos para conseguir o mesmo sucesso no MMA. Na última semana, o atleta da Blackzilians assinou contrato com o evento norte-americano Legacy FC. O lutador já sabe, inclusive, quem será seu primeiro adversário na organização.
O niteroiense fará sua estreia no dia 15 de março contra Mike Budnik na edição 29 do evento, que acontece em Albuquerque, nos Estados Unidos.
Esse será o primeiro compromisso internacional de Durinho, que ainda está invicto em sua curta carreira dentro do MMA profissional. Apesar de ter recebido outras propostas, o atleta escolheu o Legacy e pretende tornar-se ainda mais conhecido no mundo das lutas.
“Acho que esse é mais um grande passo na minha carreira. Meu manager estava negociando com alguns eventos, mas acabei fechando com o Legacy FC. Além de assinar com o evento é importante falar que estou livre pra atuar no Brasil em outras organizações. Estou feliz com a oportunidade, agora só depende de mim. Estou trabalhando duro todos os dias e as pessoas que ainda não me conhecem, vão passar a me conhecer naturalmente”, disse o lutador, que fez sua primeira luta em 2012 e desde então acumulou seis vitórias.
Credenciado pela grande vitória sobre Paulo Bananda no Coliseu Extreme Fight 8, realizado em dezembro do ano passado, ele já sabe o que esperar do próximo oponente. O brasileiro confia em seu camp de preparação para sair vencedor de mais esta disputa.
“Sei que é um cara duro, tem um cartel de 13 vitórias e quatro derrotas, além de já ter lutado no WEC. Ele tem bom nível de chão, e vem de cinco vitórias consecutivas, mas não muda muita coisa no meu treinamento. Aqui na Blackzilians tenho aprendido muito todos os dias. Os treinos são sempre uma guerra, então estou pegando muita experiência. A cada luta vocês vão poder perceber o quanto eu estou treinado e em evolução”.
Pupilo e treinador de chão do astro Vitor Belfort, Gilbert vem surpreendendo por seu rápido desenvolvimento no jogo em pé. Tal evolução, ele atribui aos companheiros de treinamentos e ao próprio Belfort, uma espécie de conselheiro.
“Treino muito a parte em pé, o Vitor me ajuda bastante. Além dele, tenho vários companheiros com quem troco informações e aprendo diariamente, como nos casos do coach Henri Hooft, o Eddie Alvarez, Gesias Cavalcante, Thiago Silva, Cosmo Alexandre e o Tyrone Spong. Acho que isso está sendo um diferencial, estou sempre ‘sugando’ o conhecimento deles. Com isso, eu me corrijo e arrisco combinações diferentes. O fato de ter vários sparrings também me ajuda, já que estou sempre praticando e repetindo as técnicas. Isso que está me ajudando bastante”, concluiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu Direto Aqui !!!