Estreando no peso-pena (até 66,1kg), categoria na qual se sente no melhor de sua forma física, Lucas Mineiro teve atuação de gala e nocauteou o norte-americano Alex White, na última quarta-feira, dia 16 de julho, pelo UFC Fight Night 45. A vitória sobre um adversário, então invicto, ainda rendeu ao brasileiro o prêmio de melhor performance da noite e estendeu sua sequência de triunfos no UFC para três seguidos.
O grande desempenho comprovou o potencial de Lucas Mineiro, que sonha com maiores desafios no Ultimate. Mesmo assim, o atleta quer manter os pés no chão e ganhar mais experiência para poder lutar contra os melhores ranqueados da categoria, apesar de aceita qualquer desafio. Mas para isso, ele sabe que precisa estar sempre em ação.
“Agora, depois de um ano de UFC, fui para minha categoria ideal. Sei que sou um atleta novo na organização, sinto que preciso me preparar ainda mais para lutar com um dos top 5, mas se mandarem vou tentar dar meu melhor. Não importa a posição no ranking e sim como estarei preparado. Quero lutar para ter meu espaço e estar entre os 10 melhores o mais rápido possível. Tenho muito a aprender, sou novo, mas a vontade é maior que tudo”, analisa Lucas, esperando por outra luta em breve.
“Tive duas lesões que me impossibilitaram de fazer outros combates anteriormente. Gosto de atuar de forma constante, de dois em dois meses, três em três… Quero ser chamado direto pelo UFC para estar no octógono e já pedi ao Diego Lima, meu mestre e empresário, para marcar outro confronto para mim”, conclui.
Desempenho animador
A vitória sobre Alex White deixou Lucas Mineiro animado com o bom jogo mostrado dentro do octógono. Apesar de considerar o norte-americano um adversário complicado e exaltar suas qualidades, o atleta de 25 anos acredita que o combate só acabou sendo dificultado pelo fato do rival ser canhoto e não destro.
“Fiquei muito feliz pela vitória que tive. Sabia que era um cara duro, vinha invicto, com dez lutas sem perder, e isso não é para qualquer um. Sabia que colocando meu jogo de muay thai e andando para frente daria certo. No primeiro e no segundo round bati de encontro e fui muito bem. Lutar com canhoto é mais difícil. Mas, na minha opinião, se ele fosse destro acho que eu teria vencido no primeiro round”, opina. “Foi uma luta justa e complicada. Aprendi muito com essa batalha, por dar meu melhor como sempre”, finaliza.
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