terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Faixa-preta de jiu-jitsu, Viscardi Andrade busca quarto nocaute seguido em próxima luta no UFC Jaraguá


Lutador está em boa fase no UFC - Divulgação Soul Fighter
Lutador está em boa fase no UFC – Divulgação Soul Fighter
Viscardi Andrade sempre foi conhecido por ser um exímio lutador de chão, com conquistas no jiu-jitsu e seis vitórias por finalização em sua carreira no MMA. No entanto, nos seus últimos três compromissos, incluindo a estreia no UFC, em agosto de 2013, contra Bristol Marunde, o atleta conseguiu vencer todos por nocaute, mostrando grande evolução em pé.
Embalado pela nova fase na carreira, o lutador vai em busca de levar mais um adversário à lona, dessa vez Nicholas Musoke, no dia 15 de fevereiro, em Jaraguá do Sul, pelo UFC Fight Night 36. Este seria o quarto seguido, um recorde pessoal.
Além dessa possível marca, o faixa-preta de jiu-jitsu está há sete compromissos sem saber o que é derrota – maior invencibilidade na carreira, até o momento. Para manter a excelente fase e se firmar como uma das revelações brasileiras no Ultimate, Viscardi Andrade tem se preocupado em se tornar um atleta completo, e não se limitar somente à arte suave.
“Fiquei muito tempo apostando no jiu-jitsu, mas vi que assim não iria longe. Se um lutador só tem queda e jogo no chão, ele fica limitado, e pode se frustrar rápido na luta. Quando se tenta derrubar uma, duas, três vezes e não consegue, você fica fadigado, os braços pesam, é mais difícil trocar golpes com a mesma força de antes. Sem contar que o psicológico também fica abalado, porque você vê que a coisa não está saindo do jeito esperado. Mas, quando se tem confiança de pé, tudo muda. O atleta fica à vontade em qualquer luta, em qualquer momento, contra qualquer adversário. É assim que estou hoje”, observa.
Seu adversário, Nicholas Musoke também prefere o duelo no chão. O sueco tem cinco vitórias por finalização e estreou no UFC com uma chave de braço sobre Alessio Sakara, em outubro de 2013. Viscardi aponta falhas no jogo do adversário, e quer manter a calma para aproveitar as brechas.
“Ele tem um jogo que gosto e bate com o meu. O Musoke se movimenta bem, tem um jiu-jitsu muito bom, com posições fortes, mas identifiquei algumas brechas, tanto na luta em pé como no chão. Minha aposta é que ele venha para cima de mim na luta, e é ai que vou tirar proveito. Esse duelo acaba em pé e bem rápido, com um nocaute. É bom a galera não piscar”, adianta.
Ambos os lutadores estrearam com boas vitórias no Ultimate, o que dá ao vencedor deste confronto uma possibilidade de ganhar pontos importantes com a organização. “Assim como eu, ele estreou no UFC com vitória, finalizando um cara experiente. O vencedor do dia 15 vai começar a se destacar no evento, e será visto com outros olhos”, prevê o ex-integrante do TUF Brasil 2.

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